Revolução na Floresta
O empate, ou seja, impedimento foi a manifestação pacífica escolhida pelo sindicalista Chico Mendes para impedir a derrubada da floresta levando seus companheiros seringueiros a sentar-se sob as árvores como forma de brecar a ação dos peões contratados pelos fazendeiros para derrubar a mata e transformar suas terras em pastagens. Defendendo o modo de vida dos seringueiros, que sempre viveram nas colocações de onde extraiam borracha, coletavam castanhas e outros produtos do qual sobreviviam, mas sem ter a posse da terra, tinham na floresta nativa seu único recurso. Wilson Pinheiro presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia foi o primeiro a tombar sob as balas assassinas de jagunços pagos pelos fazendeiros que vieram para o Acre. Vinham a convite do governo do Estado e estimulados pela União oferecendo terra boa e barata, além de garantir que aqui não havia índios. Ao mesmo tempo davam cobertura para que expulsassem os moradores dos falidos seringais para poder derrubar a mata e tornar a terra “produtiva”. E foi a cerca de arame, demarcando os pastos e impedindo a movimentação dos seringueiros que antes se movimentavam livremente pela mata respeitando as nascentes, igarapés e certas árvores como limites das posses vizinhas, viram-se chocados com aquele obstáculo até então desconhecido. Famílias eram expulsas, suas casas queimadas e mais cercas colocadas, a revolta cresceu, muitos morreram até que Chico promoveu a união das lideranças seringueiras e indígenas, o que deu origem a Aliança dos Povos da Floresta, cujo apelo em defesa da conservação da Amazônia ganhou o mundo.
A resistência ganhou força e no debate tornou-se propositiva com Chico Mendes na liderança do Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), defendendo a criação de áreas contínuas de floresta onde os seringueiros pudessem conservar seu modo de vida, dando origem às Reservas Extrativistas. Seu reconhecimento internacional foi consagrado quando recebeu o prêmio Global 500 nos Estados Unidos, por sua luta em defesa da conservação da Amazônia. Ainda em 1.988 viu parte de seu sonho realizado com a criação da primeira Reserva Extrativista do Alto Juruá. Foi tocaiado e morto na sua casa em Xapuri no dia 22 de dezembro de 1.988, aos 44 anos de idade, deixando viúva Ilzamar Mendes, órfãos os filhos Sandino e Elenira. A notícia de sua morte chocou o mundo e alertou ambientalistas sobre o que se passava na Amazônia. Os que calaram sua voz pretendendo abafar suas idéias criaram um mártir do ambientalismo mundial e estimularam muitos outros a assumir sua luta em favor da florestania, estimulando movimentos semelhantes em outros estados e em outros países.
A resistência ganhou força e no debate tornou-se propositiva com Chico Mendes na liderança do Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), defendendo a criação de áreas contínuas de floresta onde os seringueiros pudessem conservar seu modo de vida, dando origem às Reservas Extrativistas. Seu reconhecimento internacional foi consagrado quando recebeu o prêmio Global 500 nos Estados Unidos, por sua luta em defesa da conservação da Amazônia. Ainda em 1.988 viu parte de seu sonho realizado com a criação da primeira Reserva Extrativista do Alto Juruá. Foi tocaiado e morto na sua casa em Xapuri no dia 22 de dezembro de 1.988, aos 44 anos de idade, deixando viúva Ilzamar Mendes, órfãos os filhos Sandino e Elenira. A notícia de sua morte chocou o mundo e alertou ambientalistas sobre o que se passava na Amazônia. Os que calaram sua voz pretendendo abafar suas idéias criaram um mártir do ambientalismo mundial e estimularam muitos outros a assumir sua luta em favor da florestania, estimulando movimentos semelhantes em outros estados e em outros países.
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